Doação será suficiente para preparar 6 milhões de refeições
Empresas do setor de proteína animal vão doar cerca de 2 milhões de quilos de carne bovina, suína e de frango para os afetados pelas chuvas no Rio Grande do Sul. A informação foi divulgada pelo governo federal após uma reunião nesta segunda-feira (27) entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ministros e representantes do setor. Essa quantidade de carne será suficiente para preparar 6 milhões de refeições.
“Doações e logística para complementar as cestas básicas e ajudar as cozinhas solidárias com proteína nesse momento de necessidade”, afirmou Lula em suas redes sociais.
Logística e distribuição
Durante a reunião, as empresas também ofereceram suas estruturas logísticas para ajudar na distribuição dos produtos, especialmente nas cerca de 590 cozinhas solidárias montadas no estado. Segundo o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, o governo ficará responsável por organizar e coordenar a rede de distribuição no estado.
“Isso será feito em organização com as entidades, com o governo. Eu fiquei com o ponto focal aqui, vou procurar o governador [Eduardo Leite], o [ministro Paulo] Pimenta que é nosso líder que está organizando, para que a gente crie, então, essa rede, para saber o que, para quem, que quantidade, quantas pessoas estão precisando de alimentação neste centro, naquele outro. Aqui vai 50kg por dia… hoje já veio o frango, amanhã tem que vir bovino. Vamos criar uma estrutura logística permanente para que esse setor, tão importante da economia, que se mostrou agora, mais do que eficiente, para vender carne, no Brasil e no mundo, também se mostrou eficiente na solidariedade”, afirmou Fávaro.
Apoio de outros setores
Fávaro destacou que, ao ver a disposição do setor de carne em ajudar, Lula manifestou a intenção de convocar outros setores da economia para também alinharem ajudas ao estado.
“O próprio presidente ficou tão sensibilizado, emocionado como os empresários foram tão solícitos com o convite dele, que ele vai chamar outros setores da economia para que possam ajudar de forma organizada”, acrescentou o ministro.