Vereador afirma que, mesmo após medidas anunciadas pela Prefeitura, bairros seguem com acúmulo de resíduos, mau cheiro e risco à saúde pública por falta de coleta regular.
O vereador Dr. Santana voltou a criticar a situação da limpeza urbana em Porto Velho e afirmou que o serviço de coleta de lixo continua em estado crítico, mesmo após mudanças anunciadas pela Prefeitura. Segundo ele, moradores de diversas regiões da capital seguem enfrentando longos períodos sem recolhimento adequado dos resíduos, o que tem resultado em montanhas de lixo nas ruas, mau cheiro e proliferação de insetos e animais.
Em vídeo divulgado nas redes sociais, o parlamentar classificou o cenário como um “caos permanente”, destacando que o problema deixou de ser pontual e passou a ser estrutural. “A coleta de lixo em Porto Velho não foi normalizada. O que vemos são toneladas de lixo espalhadas pela cidade, colocando em risco a saúde da população”, declarou.
Dr. Santana relatou que recebe diariamente reclamações de moradores, principalmente de áreas periféricas, onde a coleta simplesmente não ocorre com regularidade. “As pessoas estão convivendo com lixo na porta de casa, com moscas, ratos e risco de doenças. Isso é inaceitável em qualquer cidade, ainda mais na capital do estado”, reforçou.
O vereador também criticou a falta de clareza sobre a organização do serviço. Segundo ele, não há transparência quanto às rotas, cronogramas e capacidade operacional das empresas responsáveis. “Não adianta anunciar solução se, na prática, o caminhão não passa. O problema é visível, está nas ruas e continua acontecendo”, afirmou.
Nas imagens divulgadas pelo parlamentar, é possível ver pontos da cidade com grande acúmulo de lixo e registros de coleta sendo realizada de forma improvisada pela EcoPVH, utilizando veículos inadequados, como um carro de passeio, uma Saveiro e um caminhão caçamba, em desacordo com padrões mínimos de operação.
A Prefeitura solicitou o rompimento unilateral do contrato emergencial com a EcoPVH, mas, segundo Dr. Santana, enquanto o impasse não é resolvido, quem sofre é a população. “Enquanto não se encerra esse processo, a cidade permanece em colapso, tomada por lixo e insegurança sanitária”, concluiu o vereador.
Por News Rondônia
