Entrou na discussão, agora, o novo chefe da Casa Civil, Elias Rezende, respondendo também com dureza a Maiorquin. Depois de dizer que o hoje presidente do sindicato foi secretário do governo Daniel Pereira e, segundo ele, “nada fez para melhorar a saúde”
A questão da terceirização da saúde está saindo dos debates, importantes para que a sociedade saiba os motivos do Governo do Estado em buscar esta alternativa e o mesmo do Sindicato dos Médicos e outras entidades, que são frontalmente contra. Como pano de fundo, a questão do risco de demissões de grande número de contratados emergenciais, alguns há mais de dez anos trabalhando, mas sem terem prestado concurso público.
Os sindicatos – liderados pelo Simero, presidido pelo médico Luiz Maiorquin – têm atacado a proposta, inclusive com dura campanha e ameaçando paralisação. O Governo defende a ideia com unhas e dentes, alegando que ela mudará para muito melhor o atendimento à população que, ao final, afirma, é a meta mais importante. Entrou na discussão, agora, o novo chefe da Casa Civil, Elias Rezende, respondendo também com dureza a Maiorquin.
Depois de dizer que o hoje presidente do sindicato foi secretário do governo Daniel Pereira e, segundo ele, “nada fez para melhorar a saúde”, acrescentou, num tom bastante agressivo, que “é no mínimo incoerente que um ex-secretário de Saúde, que teve a oportunidade de transformar a realidade da saúde pública em nosso Estado e nada fez, venha agora posar de crítico da atual gestão”.
O novo titular da Casa Civil ainda ironizou: “Seu legado? Esquecível. Sua contribuição? Praticamente nula”. Pelas redes sociais e em sites, há publicações atacando o governo e fazendo denúncias. Ou seja, a questão central, que é responder a pergunta “a terceirização é positiva ou ruim para a população, que tanto dela precisa?” passa para segundo plano. Rezende diz que o Governo aceita críticas, mas “quando elas vêm de quem fez alguma coisa”, acusando Maiorquin de fazer apenas “discurso vazio”!