Da Redação O Bandeirante News
Moradores e liderança comunitária pressionam por solução permanente para manter a escola da Vila Petrópolis em atividade
Moradores da Vila Petrópolis, em União Bandeirantes, estiveram reunidos na manhã desta terça-feira (16) com representantes da Secretaria Municipal de Educação (Semed) em busca de uma solução definitiva para o funcionamento da escola construída na comunidade. O encontro contou com a presença do presidente do Conselho Comunitário, Paulo Lubiana, que acompanhou as reivindicações apresentadas pelos moradores.
A unidade escolar foi erguida a partir do esforço conjunto de empresários, voluntários e da própria comunidade local. Com capacidade para atender cerca de 120 alunos, a escola surge como alternativa para reduzir os transtornos enfrentados por crianças e adolescentes que, atualmente, precisam se deslocar diariamente até o distrito para frequentar as aulas.

Mesmo com a estrutura física pronta e considerada apta para receber os estudantes — composta por quatro salas de aula, banheiros e setor administrativo — a comunidade aguarda a superação dos entraves burocráticos para que a escola possa iniciar oficialmente suas atividades. A expectativa é que o funcionamento tenha início já no ano letivo de 2026.
Morador da Vila Petrópolis, o empresário Ananias Martins, destacou a importância da escola para a rotina dos alunos e cobrou maior agilidade por parte do poder público. Segundo ele, a demora nos trâmites administrativos tem prolongado um problema que já poderia estar resolvido. “A escola está pronta para receber os alunos da nossa comunidade. Fizemos a nossa parte, agora precisamos que a Semed olhe com atenção para essa realidade e agilize o processo”, afirmou.
Após a reunião, o presidente do Conselho Comunitário, Paulo Lubiana, avaliou o encontro de forma positiva e disse sair confiante de que o impasse será resolvido. De acordo com ele, a Semed sinalizou que a escola deverá estar em pleno funcionamento a partir de fevereiro de 2026, início do próximo ano letivo.

“Saio desta reunião satisfeito e esperançoso. Nossas crianças e jovens não podem continuar sendo penalizados por questões burocráticas. O papel do Conselho Comunitário é justamente esse: buscar soluções concretas e garantir direitos para a população”, pontuou Lubiana.
A comunidade segue acompanhando o andamento do processo e espera que o compromisso assumido resulte, finalmente, no início das atividades escolares na Vila Petrópolis.
Texto: Paulo Cabral
Fotos: Arquivo



