
Cada carreta transporta 46 toneladas de calcário e tem potencial de correção media de 15 hectares de solo
Com a chegada do período seco abre-se a janela climática para correção da acidez do solo através da aplicação de calcário para o preparo da terra e plantio das lavouras, para atender especialmente os pequenos produtores. O governo de Rondônia, até o mês de agosto, já entregou aos produtores rurais 5.500 toneladas de calcário. Centenas de famílias agricultoras são favorecidas com o frete gratuito do calcário, eliminando o principal custo da operação de correção da acidez do solo para o cultivo.
Entre os dias 19 e 24 de agosto, foram beneficiados agricultores dos municípios de São Miguel do Guaporé, Jaru, Itapuã do Oeste, Ariquemes, Machadinho d’Oeste, Candeias do Jamari e Nova Mamoré. Cada carreta de calcário trazida pelo governo do estado carrega 46 toneladas do corretivo de solo, e considerando a media de 3 toneladas calcário aplicadas por hectare aqui em Rondônia, cada carreta pode corrigir até 15 hectares de solo.
O transporte do calcário das usinas até às comunidades rurais é realizado pelo governo de Rondônia, com recursos orçamentários disponibilizados pela Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri), e executado e orientado tecnicamente pela Entidade Autárquica de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Rondônia (Emater-RO), desde o cadastramento dos produtores até a aplicação nas lavouras.

O principal custo para obtenção do calcário é o frete, custeado pelo governo de Rondônia para o agricultor familiar
Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, o transporte gratuito do calcário é um investimento que fortalece a economia rural, promove o desenvolvimento sustentável e a melhoria da qualidade de vida das famílias no campo.
CORREÇÃO DA ACIDEZ
A correção da acidez de solo através da calagem é muito mais do que uma mera prática de potencialização da produtividade, com um melhor aproveitamento da adubação. É na verdade uma prática de conservação e recuperação de solos degradados pelo uso contínuo, sem reposição dos nutrientes, ou pela ação das intempéries naturais, pisoteio do rebanho e todo tipo de antropização.
Algumas culturas respondem tão bem a correção de solo através do calcário, que chegam a produzir até três vezes mais, depois da correção e manejo adequado, como é o caso da lavoura de mandioca, que chega a produzir mais de 30 toneladas de raiz por hectare, enquanto que no cultivo tradicional produz 10 toneladas. A produção de forragens em capineiras e áreas de pastejo também conseguem crescimento exponencial na produção de massa verde, em solos corrigidos e adubados.
Segundo o responsável técnico na área de produção vegetal, da gerência técnica da Emater-RO, engenheiro agrônomo Eduardo Seti, “o calcário neutraliza a ação tóxica do alumínio do solo e corrige a acidez, isto facilita às plantas maior absorção de nutrientes e o aumento de produtividade”, explicou.
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O post Mais de 5 mil toneladas de calcário foram entregues pelo governo de RO a produtores em 2025 apareceu primeiro em Governo do Estado de Rondônia.