Encontro reuniu representantes de 7 órgãos estaduais para discutir formas de integrar sistemas e permitir que os dados circulem com segurança
Com foco na inovação e na melhoria dos serviços públicos, o governo de Rondônia realizou, nos dias 21 e 22 de agosto, uma sessão de ideação voltada ao projeto Criptovia. O encontro reuniu representantes de sete órgãos estaduais na Escola de Governo, em Porto Velho, para discutir soluções de interoperabilidade — ou seja, formas de integrar sistemas e permitir que os dados circulem com segurança e agilidade entre diferentes instituições.
Com foco na inovação e na melhoria dos serviços públicos, o governo de Rondônia realizou, nos dias 21 e 22 de agosto, uma sessão de ideação voltada ao projeto Criptovia. O encontro reuniu representantes de sete órgãos estaduais na Escola de Governo, em Porto Velho, para discutir soluções de interoperabilidade — ou seja, formas de integrar sistemas e permitir que os dados circulem com segurança e agilidade entre diferentes instituições.A iniciativa foi conduzida pela Superintendência Estadual de Tecnologia da Informação e Comunicação (Setic), por meio da Coordenadoria de Desenvolvimento de Sistemas (Code), e contou com a participação de servidores do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-RO), Controladoria-Geral do Estado (CGE), Procuradoria-Geral do Estado (PGE/RO), Departamento Estadual de Estradas de Rodagem e Transportes (DER-RO), Casa Civil do Estado de Rondônia (Casa Civil), Secretaria de Estado de Planejamento, Orçamento e Gestão (Sepog), Secretaria de Estado de Finanças (Sefin) e da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau).
Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, a iniciativa reforça o compromisso do estado com a modernização da gestão pública e a melhoria dos serviços oferecidos à população. “Estamos trabalhando para tornar o governo ainda mais eficiente, transparente e próximo do cidadão, com soluções que realmente fazem a diferença no dia a dia das pessoas”, evidenciou.
INOVAÇÃO E EFICIÊNCIA
Durante os dois dias de atividades, 12 servidores participaram de dinâmicas colaborativas baseadas em uma versão adaptada da metodologia Lean Inception, abordagem que alinha equipes multidisciplinares na criação de soluções digitais, ajustada ao contexto da administração pública. O objetivo foi construir propostas concretas de interoperabilidade entre os serviços do estado, promovendo inovação e eficiência no compartilhamento de informações.
Interoperabilidade, nesse contexto, significa permitir que diferentes sistemas governamentais “conversem” entre si, trocando dados de forma automatizada, segura e sem exigir que o cidadão forneça as mesmas informações repetidamente.
Segundo o coordenador da Code, Janderson Thomaz, o projeto Criptovia representa um avanço estratégico na modernização da gestão pública. “O cidadão será o maior beneficiado, com menos burocracia, mais agilidade e maior transparência nos atendimentos do estado”, destacou.
PROJETO CRIPTOVIA
O nome Criptovia une os conceitos de criptografia, prática de proteção de dados por meio de algoritmos, hashes e assinaturas, e via, que representa o caminho seguro para o tráfego de informações entre diferentes sistemas governamentais. O projeto tem como objetivo central aumentar a eficiência do estado por meio da interoperabilidade de sistemas, permitindo que os órgãos públicos compartilhem dados de forma segura, simplificada e integrada. Isso reduz exigências desnecessárias ao cidadão, como a apresentação repetida de documentos e contribui para a construção de indicadores de desempenho dos serviços públicos.
DIRETRIZES E ALINHAMENTO LEGAL
A iniciativa está alinhada ao Decreto nº 29.168/2024 (Governo Digital Estadual), que estabelece princípios e instrumentos para a transformação digital na administração pública, e a Portaria nº 46, de 11 de abril de 2024, que institui a Estratégia de Governo Digital. Também respeita as disposições da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), garantindo segurança e privacidade no tratamento das informações.
Entre as premissas do projeto estão:
- Benefício direto à sociedade com serviços mais ágeis e integrados;
- Acesso controlado às bases de dados pelos órgãos do Poder Executivo;
- Verificação técnica das APIs e dos dados que circulam na rede interoperável; e
- Respeito às restrições legais, requisitos de segurança e viabilidade tecnológica.
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