Para participar das correções dos resumos, os voluntários precisam ter no mínimo graduação em nível médio
Para reforçar a ligação entre a sociedade e os gestores penitenciários, o projeto “Pró-Leitura” ganhou uma ação chamada “Roda de Leitura”. O negócio é que os voluntários corrigem os resumos de livros que os presos fazem depois de lerem.
Correção semanal
Toda semana, um grupo de voluntários se reúne para avaliar os resumos dos internos. Eles dão uma olhada na escrita, na habilidade de resumir e no capricho. A turma toda recebe um treinamento da Secretaria de Estado da Justiça (Sejus).
Educação para ressocialização
A Sejus conta com a colaboração da Associação de Familiares e Amigos de Presos de Rondônia (Afaparo). Os voluntários selecionados têm ensino médio completo, curso técnico ou ensino superior. Eles são responsáveis por analisar os resumos e dar uma nota.

Investimento em recomeços
O governo do estado e o Fundo Penitenciário (Fupen) investiram mais de R$ 600 mil na compra de computadores, fones, webcams, mesas e cadeiras para as bibliotecas das prisões de Rondônia.
Humanização da pena
O diretor-geral da Penitenciária Milton Soares de Carvalho, Alecsandro Gomes, afirmou que está aberto ao diálogo com os familiares e a Afaparo.
“Estamos aqui para discutir, colaborar e receber críticas para construir estratégias que tornem o cumprimento da pena mais humano”, destacou.
Pró-Leitura: sucesso garantido
O projeto “Pró-Leitura” existe desde 2017 e tem o objetivo de ressocializar presos por meio da leitura. Neste ano, já foram lidos três livros e feitos 1.650 resumos. Para cada livro lido, os internos podem ter quatro dias reduzidos da pena, mas a redução só é registrada após uma análise cuidadosa dos resumos.