Homem e mulher foram apresentados na Unisp pela guarnição
A suposta vítima do feminicídio contou aos militares que ela e o marido são conviventes e haviam ido até um bar, onde consumiram bebidas alcoólicas. Já era noite e o casal estava voltando para casa, quando teve início uma discussão por motivo fútil. O bate-boca acabou evoluindo para pancadaria.
Irritado, o homem disse que não iria dormir em casa, o que levou a agressões mútuas. Os dois caíram no meio da rua e continuaram se agredindo, com o acusado tentando enforcar a vítima. A garota conseguiu se desvencilhar do agressor e correu para casa, com ele na perseguição.
O homem chegou a tirar o portão dos trilhos, e a mulher jogou a peça pra cima dele, ganhando tempo para entrar em casa e trancar a porta. O homem atacou as janelas, causando danos também na porta e em algumas vasilhas.

Na sequência, o homem teria aberto o registro do gás, retirado a mangueira e gritado: “agora pega fogo”. A mulher, assustada e temendo que o imóvel fosse incendiado, acionou a polícia, que não encontrou o denunciado no local.
O homem foi localizado na casa da filha, onde havia se escondido. Ele revelou estar com um isqueiro, mas alegou que não tinha a intenção de incendiar a casa onde estavam também as duas filhas, de 5 e 10 anos, além de uma enteada.
Ambos os envolvidos na briga conjugal foram apresentados na Unisp, para o registro do caso.
Fonte: Folha do Sul