O Sistema Penitenciário do Maranhão pretende implementar projeto similar ao Pintando a Liberdade naquele estado
Com o objetivo de conhecer os projetos de ressocialização executados no sistema prisional de Rondônia uma comissão de servidores do sistema penitenciário do Maranhão visitou nesta segunda-feira (27) unidades prisionais de Porto Velho. A comissão conheceu as partes administrativa e operacional do projeto Pintando a Liberdade, que confecciona materiais esportivos, visando a implantação de uma ação similar nas unidades daquele estado.
As visitas aconteceram nas unidades prisionais de Porto Velho nos períodos da manhã e tarde
A Secretaria de Estado da Justiça (Sejus), por meio da Gerência de Reinserção Social (Geres) acompanhou a visita dos servidores da Secretaria de Administração Penitenciária do Maranhão (Seap-MA). Foram apresentados diversos projetos de ressocialização mediante trabalho, como a fábrica de confecção e sublimação de roupas, artesanato, marcenaria, lava-jato, e o projeto de confecção de materiais esportivos Pintando a Liberdade; objeto de pesquisa para implantação no sistema prisional do Maranhão.
Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, ter os projetos de ressocialização como modelo para outros estados é gratificante, “é o resultado de um trabalho que vem sendo desenvolvido há anos e que se consolida pelo reconhecimento dos projetos em execução, tornando-os referência para a reprodução em outros estados”, destacou.
Os coordenadores de projetos apresentaram a atividade de fabricação dos itens durante a visita
O secretário-adjunto de Trabalho e Renda da Seap-MA, Antônio Felipe de Farias informou que, a visita atende a um pedido do secretário da Seap, Murilo Andrade, com uma finalidade pré-estabelecida. “Nosso objetivo é tomar conhecimento e anotar os procedimentos e regras em relação ao trabalho no sistema prisional, em especial à fábrica de materiais esportivos, a fim de implantar o projeto em nosso estado, visando alcançar resultados também expressivos à sociedade maranhense”, pontuou.
Para o secretário-adjunto da Sejus, Ebenézer Moreira, as visitas são importantes e é necessário que os próprios coordenadores de projeto sejam os guias, para que acompanhem o reconhecimento dos trabalhos nacionalmente, o que vai servir como combustível para a manutenção e desenvolvimento dos mesmos.
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