Descobertas revelam a importância e fragilidade dos recifes na costa brasileira, enquanto proposta de proteção avança.
Realizada por pesquisadores da UFPE, a mais recente expedição à região das cadeias de Fernando de Noronha e do Norte, próximo à costa do Ceará, trouxe à luz descobertas cruciais sobre a saúde dos corais e sua interação com o ambiente marinho.
Entre as descobertas animadoras está a identificação de uma vasta colônia de corais-de-fogo em profundidades entre 43 e 50 metros, evidenciando a diversidade e vitalidade desses ecossistemas subaquáticos. No entanto, também foi observado o branqueamento desses corais, um fenômeno preocupante que pode levar à sua morte.

Além dos impactos das mudanças climáticas, a atividade pesqueira desenfreada e o risco de exploração petrolífera ameaçam ainda mais esses ambientes marinhos únicos.
Diante desses desafios, avança uma proposta para a criação de uma Área de Proteção Ambiental (APA) marinha que abrangeria mais de 12 milhões de hectares na região. O processo, atualmente sob análise do ICMBio, busca garantir a conservação desses ecossistemas e a sustentabilidade das atividades econômicas relacionadas ao mar.